Este é um tema muito comum de ser abordado e que atinge um grande número
de mulheres. Esta doença é definida pela presença de tecido endometrial em
localização extrauterina. Este tal “endométrio” é o tecido de revestimento
interno do útero, sendo ele sensível ao ciclo menstrual. É também o local onde
se implanta o óvulo após a fertilização, iniciando-se o processo de gravidez.
Quando não ocorre a fecundação boa parte do endométrio é eliminada durante a
menstruação.
A prevalência de endometriose varia entre 3 a 10% das mulheres. Quais os
fatores de risco? História familiar materna, malformações uterinas, menarca
(primeira menstruação) precoce, ciclos menstruais curtos, gestação tardia,
consumo excessivo de álcool e café. O local mais comumente atingido são os
ovários. No entanto, outros locais podem ser acometidos (principalmente
estruturas da pelve).
Os principais sintomas são dor e infertilidade. A dor se apresenta como dismenorréia (dor no período menstrual), sendo a queixa mais comum; dispareunia (dor durante o ato sexual) e a dor pélvica. Outros sintomas importantes são os intestinais (cerca de 30% dos casos), que consistem em diarreia, sangramentos e dor, que ocorrem de maneira cíclica (durante a menstruação). Problemas urinários também são queixas frequentes.
Os principais sintomas são dor e infertilidade. A dor se apresenta como dismenorréia (dor no período menstrual), sendo a queixa mais comum; dispareunia (dor durante o ato sexual) e a dor pélvica. Outros sintomas importantes são os intestinais (cerca de 30% dos casos), que consistem em diarreia, sangramentos e dor, que ocorrem de maneira cíclica (durante a menstruação). Problemas urinários também são queixas frequentes.
A suspeita diagnóstica surge quando o
paciente se apresenta com os sintomas acima citados. O exame ginecológico é
pouco específico, mas pode ser útil. Ao exame de sangue, encontra-se o CA-125,
um importante marcador desta doença. Porém, este não é específico de
endometriose. O método diagnóstico de certeza é o cirúrgico (videolaparoscopia),
que permite a visualização direta das lesões e a realização de biópsia.
O tratamento varia para cada
paciente. Por exemplo: mulheres jovens, que tem desejo de engravidar. Nesses
casos usa-se o tratamento clínico, com pílulas anticoncepcionais tomadas sem
intervalos e os análogos do GnRH. Quando a mulher não deseja mais engravidar ou
em casos graves da doença, o recomendado é o tratamento cirúrgico, com remoção
das lesões e, muitas vezes, do útero e ovários.
Para concluir, é importante que a
mulher entenda que cólicas menstruais muito intensas e frequentes podem não ser
normais. Por isso, deve-se procurar um médico.
Abraços!
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